Espero siceramente que o Porto Brasil não seja construido em Peruibe. Na melhor das hipóteses esse porto traria para Peruibe um enorme contingente de mão-de-obra não especializada (ou alguém acha que os trabalhadores utilizados serão de Peruibe?) que, depois de encerrada a obra se espalharia pelos nossos "bairros favelas" como v. erminda, caraguava etc, aumentando a miseria, a violência, o trafico de drogas, a prostituição, para citar só alguns. Fui testemunha deste processo nos anos 70 em São Paulo. As grandes obras publicas como o metro e a construção civil levaram para São Paulo um contingente de milhares de trabalhadores sem especialização que, depois de acabado o boom das obas transformaram São Paulo de "Promessa do Futuro" em "Caos no Presente". Peruibe pode encontrar outras maneiras de crescer, é só utilizar essa boa vontade toda encontrar soluções locais ao invés de embarcar nessa canoa furada chamada Porto Brasil. Temos um enorme patrimônio natural que, se bem explorado, pode levar Peruibe a um futuro melhor, é só trabalhar por isso.
O jornal Valor Econômico informou nesta segunda-feira, que a LLX Logística, empresa do grupo EBX, de Eike Batista fez consulta à Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) para saber as diretrizes para licitar o projeto do porto no litoral paulista, de acordo com o decreto nº 6.620/08.
A LLX havia suspendido o empreendimento há um ano, em outubro de 2008, informando que o fato se devia à crise financeira que estava causando liquidez em seus investimentos, e que assim iria concentrar seus investimentos no desenvolvimento do Porto do Açu, em São João da Barra e o Porto Sudeste, no Rio de Janeiro.
Na época os problemas de licenciamento ambiental e a presença de reservas indígenas nas áreas pretendidas pelo grupo EBX foram comentados como motivos da desistência daquele projeto. Agora, com os problemas das desapropriações na região do Açu, o interesse no litoral paulista volta à cena.
A matéria traz ainda a informação de que no dia 17 de setembro, a Secretaria Especial de Portos publicou portaria aprovando em caráter provisório o Plano Geral de Outorgas (PGO) para exploração de portos organizados e terminais portuários marítimos de uso privativo.
Quem dispuser de tempo, bem que poderia pesquisar o que este PGO traz sobre o Porto do Açu, porque é provável que ele estabeleça autorização, datas e capacidade de movimentação de cargas.
porto brasil muito imoprtante para noies :)
ResponderExcluirEspero siceramente que o Porto Brasil não seja construido em Peruibe. Na melhor das hipóteses esse porto traria para Peruibe um enorme contingente de mão-de-obra não especializada (ou alguém acha que os trabalhadores utilizados serão de Peruibe?) que, depois de encerrada a obra se espalharia pelos nossos "bairros favelas" como v. erminda, caraguava etc, aumentando a miseria, a violência, o trafico de drogas, a prostituição, para citar só alguns. Fui testemunha deste processo nos anos 70 em São Paulo. As grandes obras publicas como o metro e a construção civil levaram para São Paulo um contingente de milhares de trabalhadores sem especialização que, depois de acabado o boom das obas transformaram São Paulo de "Promessa do Futuro" em "Caos no Presente". Peruibe pode encontrar outras maneiras de crescer, é só utilizar essa boa vontade toda encontrar soluções locais ao invés de embarcar nessa canoa furada chamada Porto Brasil. Temos um enorme patrimônio natural que, se bem explorado, pode levar Peruibe a um futuro melhor, é só trabalhar por isso.
ResponderExcluirLLX retoma interesse por Porto em Peruíbe
ResponderExcluirO jornal Valor Econômico informou nesta segunda-feira, que a LLX Logística, empresa do grupo EBX, de Eike Batista fez consulta à Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) para saber as diretrizes para licitar o projeto do porto no litoral paulista, de acordo com o decreto nº 6.620/08.
A LLX havia suspendido o empreendimento há um ano, em outubro de 2008, informando que o fato se devia à crise financeira que estava causando liquidez em seus investimentos, e que assim iria concentrar seus investimentos no desenvolvimento do Porto do Açu, em São João da Barra e o Porto Sudeste, no Rio de Janeiro.
Na época os problemas de licenciamento ambiental e a presença de reservas indígenas nas áreas pretendidas pelo grupo EBX foram comentados como motivos da desistência daquele projeto. Agora, com os problemas das desapropriações na região do Açu, o interesse no litoral paulista volta à cena.
A matéria traz ainda a informação de que no dia 17 de setembro, a Secretaria Especial de Portos publicou portaria aprovando em caráter provisório o Plano Geral de Outorgas (PGO) para exploração de portos organizados e terminais portuários marítimos de uso privativo.
Quem dispuser de tempo, bem que poderia pesquisar o que este PGO traz sobre o Porto do Açu, porque é provável que ele estabeleça autorização, datas e capacidade de movimentação de cargas.